CURTIR

domingo, 24 de junho de 2012

Um Sentimento Duro e Frio

Lutamos para nos libertar dos ressentimentos, mas eles são como ervas daninhas cujas raízes sãtaverna 45o muito fortes. Quando permitimos, os ressentimentos apagam todos os outros sentimentos que possamos ter. Destroem nossa serenidade, arruínam nossas relações, nos tornamos pessoas amargas e isoladas.

Os ressentimentos começam com uma mágoa, até um ressentimento firme, e chegam ao ódio e à sede de vingança.
O que usamos para alimentar nossos ressentimentos:
  • Coisas que fizemos contra nós que consideramos egoístas e com falta de consideração.
  • Coisas amáveis que as pessoas poderiam ter feito por nós e que não fizeram.
  • Coisas que as pessoas não fizeram o suficiente por nós.
Como os ressentimentos nos afetam:
  • Não conseguimos tirá-los de nossa mente.
  • Ficamos tão concentrados na pessoa que ressentimos que não conseguimos fazer coisas mais agradáveis.
  • Sentimo-nos magoados e frustrados a maior parte do tempo.
  • Sentimos pena de nós mesmos, pelo muito que sofremos.
  • Nos irritamos com as outras pessoas e nossas relações com elas são afetadas.
  • Apresentamos sintomas das emoções desagradáveis que não expressamos, como: dor de cabeça, dor de estomago, músculos doloridos, etc.
  • Achamos que todas as pessoas são más, sem consideração por nós.
O problema maior com os ressentimentos é que eles gastam uma quantidade enorme de energia. Podemos ficar amarrados neles e quando isso acontece nosso crescimento emocional e espiritual é detido.
Quando perdoamos, nos livramos dos ressentimentos. Perdoar exige tempo, paciência e muita responsabilidade. Precisamos talvez primeiro perdoar a nós mesmos antes de perdoar aos outros. Nossa meta ao perdoar consiste em curar as velhas feridas para pôr fim aos ressentimentos e ir em frente em nossas vidas.
Sugestões para ajudar a perdoar
  • 1. faça uma lista de todas as pessoas que precisa perdoar, inclua-se nesta lista. Por que você precisa perdoar essas pessoas?
  • 2. Que danos os ressentimentos estão causando? Quais as conseqüências?
  • 3. Escreva os pensamentos negativos que você têm a respeito dessas pessoas.
  • 4. Escreva as formas como você age com essas pessoas: como as evita, contando piadas ou fazendo comentários sarcásticos sobre elas, como as ataca, etc.
  • 5. Assuma o compromisso de parar com esses pensamentos e ações, o que for possível. Começar com uma ou duas pessoas da lista.
  • 6. Faça uma outra lista. Escreva três qualidades de cada uma dessas pessoas. Relaxe, respire profundamente. Comece a pensar em cada uma dessas pessoas como um ser humano único. Mantenha um enfoque positivo.
  • 7. Muitas pessoas podem começar a perdoar as outras orando por elas. Outra forma consiste em ter pensamentos positivos sobre elas.
  • 8. Escreva três coisas positivas que pode fazer com ou por elas. Procurar colocar isso em prática (perdoar é um processo gradual).
  • 9. Lembrar das frases: "Terei paciência comigo". "Sem condições", não esperarei nem exigirei nada das pessoas a quem perdoar, inclusive que me perdoem. "Perdoar é bom para mim, não para os outros".
  • 10. Para poder se perdoar, procurar toda ajuda possível, dos amigos, terapeutas ou guias espirituais.
Como evitar a formação de novos ressentimentos:
  • 1. Lidar com o problema real, sem aumentá-lo. Manter-se realista.
  • 2. Manter-se ativo. Os ressentimentos se formam quando se está inativo. A pessoa começa a de sentir impotente e sem esperança. Não permita se sentir ou agir como uma vítima, cheia de autopiedade.
  • 3. Manter-se no dia de hoje. Não voltar às velhas feridas.
  • 4. Manter o foco no assunto. Não se esquecer que são certos comportamentos da pessoa que o desagradam e não a pessoa em si.
  • 5. Procurar ajuda, quando necessária. Não deixar que a mágoa se transforme em ressentimento e ódio.
  • 6. Não permitir que sua serenidade dependa de outra pessoa. Você é responsável por ela.
...esse negócio de ressentimento é infinitamente grave, porque quando estamos abrigando esses sentimentos, nos afastamos da luz do espírito. (Na Opinião do Bill, pág 5)
Vivência n° 77 – Maio/Junho 2002

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